Opinião

Os talibãs da cultura

TIAGO IVO CRUZ
O Governo desvincula-se de toda e qualquer responsabilidade no investimento do sector cultural. Por muito fracos e idiotas que fossem os anteriores...

Agenda

2 de junho

Viana do Castelo e Braga

11 de junho

Vila Real


5. Território, desenvolvimento e turismo cultural

As imagens de cidade ou as imagens territoriais devem as estruturas culturais e simbólicas aos processos de desenvolvimento, caso contrário serão meros invólucros, retóricas de marketing ou efeitos especiais... Uma boa forma de motivar para este desiderato consiste, desde logo, na visualização e compreensão da íntima ligação existente entre os sectores criativos, a fixação e atracção de população (toda a população e não apenas as classes afluentes), a consolidação de identidades, o combate a velhas e novas formas de exclusão social, a disseminação de práticas inovadoras, a criação sustentada de emprego e a qualificação dos tecidos produtivos e dos próprios recursos humanos.

  • Deve fomentar-se a «descoberta» de novos temas culturais ou de objectos ainda pouco explorados no mercado turístico (parques e jardins, ciências, vida marítima, etc.);

  • Devem desenvolver-se sistemas integrados de bilhética, favorecendo os circuitos culturais e a cumulatividade dos consumos, a par da proliferação de guichets e distribuidores electrónicos, bem como de sistemas seguros de aquisição on-line;

  • Deve promover-se a associação da festa e dos modos de festejar aos sítios culturais e patrimoniais, através, nomeadamente, das «artes de rua» e da «arte pública»;

  • É fundamental a comunicação horizontal e vertical entre os departamentos culturais e turísticos dos organismos descentrados da administração pública e das autarquias.
 
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